Rio-Santos teria três praças no Estado do Rio de Janeiro
Contrato da concessão da Via Dutra termina em 2021 - Foto: Aderlei de Souza |
Em audiência pública nesta quarta-feira, dia 15, no Rio
de Janeiro, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) apresentou detalhes do novo modelo de concessão de rodovias a ser proposta pelo governo federal para a Via Dutra e a Rio-Santos. A agência defende a mudança da praça de pedágio da BR-116 existente em Itatiaia para Barra Mansa. O encontro reuniu prefeitos de municípios que
estão inseridos no eixo da Dutra e da BR-101.
O prefeito de Barra Mansa,
Rodrigo Drable, discordou da proposta da ANTT e defende a ampliação do
debate sobre o tema, envolvendo outras instâncias como Alerj, Câmara dos
Deputados e o Senado. “Esta proposta é absurda e vou lutar para que isso não se
concretize. Vejo as indústrias da região se transferindo para São Paulo e nos esvaziando
economicamente”, disse Drable.
Além do pedágio em Barra Mansa, a proposta apresentada pela ANTT para a BR-101 inclui quatro praças de pedágio, sendo três no Estado do Rio de Janeiro - em Itaguaí,
Angra dos Reis e Paraty -, com tarifas entre R$ 3,80 e R$ 14,20. O contrato atual
da Dutra, administrado pela CCR, expira em março de 2021. Após o término, nova
concessionária deve administrar a estrada, por 30 anos. De
acordo com a Associação de Construtores do Rio de Janeiro, as obras não ficariam
prontas em menos de sete anos.
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