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Vereador "Jair Porquinho" de Itatiaia/RJ na mira da Justiça

(Imagem extraída das redes sociais)
MP afirma que Jair Porquinho com passado humilde, depois de ingressar na vida pública, passou a adquirir diversas empresas e imóveis, construindo patrimônio vultoso. 
O inquérito civil 106/16, que instruiu a ACP, foi instaurado em razão de representação que dava conta da ocorrência de enriquecimento incompatível com os rendimentos de Jair durante dois de seus mandatos, de 2009 a 2012 e de 2013 a 2016. 
Investigações demonstraram que o Vereador e Presidente da Câmara se apropriou do nome de um terceiro para abrir empresa que pudesse ocultar seus ganhos ilícitos, além das empresas que estavam em seu nome e de sua mulher, utilizando-se de “laranjas” para desviar recursos públicos.
Informações que circulam nas redes sociais, informam que esta decisão judicial foi fruto de Ação Civil Pública (ACP) movida pelo MP junto à Vara Única de Itatiaia.  Segundo estas mesmas informações, a decisão estabeleceu que Jair Porquinho, Alessandra Lyrio Torres, e as empresas Hotel do Papai Noel, Balbino e Silva Pousada LTDA, Desan Telecom Serviços de Informática LTDA e Alyrio Torres LTDA, terão bloqueados um total de R$ 1.207.246,16. 
“No bojo do inquérito civil, foram apuradas operações suspeitas realizadas pelas pessoas jurídicas com diversas operações acima do padrão, movimentando boa parte dos valores fora da rede bancária, e realização de 750 saques no valor de R$1.000,00, o que indica a provável ocultação de bens nessas empresas”.
         Para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), a evolução patrimonial de Porquinho tem cheiro de enxofre. Tanto que, o MP, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Resende,  teria conseguido uma decisão favorável para o bloqueio dos bens de Porquinho e sua ex-esposa.

EVO MORALES ALEGAR GOLPE, É FALSO COMO ELEIÇÃO VENCIDA POR ELE', DIZ PRESIDENTE INTERINA DA BOLÍVIA

A parlamentar Jeanine Añez se proclamou presidente interina da Bolívia em uma sessão na sede do Senado boliviano em La Paz na noite desta terça-feira (12)


Advogada, Añez, de 52 anos, nasceu na cidade boliviana de Trinidad. Foi eleita senadora em 2010, pelo partido "Plano Progresso Bolívia - Convergência Nacional" (PPB-CN). Atualmente, ela integra a aliança opositora Unidad Demócrata. É casada com Héctor Hernando Hincapié Carvajal, membro do Partido Conservador Colombiano.



Na primeira entrevista como presidente interina, concedida à rede CNN, Áñez disse: “havia uma demanda da sociedade para pacificar a Bolívia. Não podemos ficar indiferentes à situação que Evo Morales nos deixou. ”
Ela ressaltou ainda que a primeira coisa que fará será escolher um novo Tribunal Eleitoral e depois convocar eleições presidenciais.
“Este será um governo de transição. Depois de eleger o Tribunal Eleitoral, escolheremos o novo presidente da Bolívia nas eleições ”, afirmou.
Ela também criticou o ex-presidente por dizer que era vítima de um golpe de estado: "Evo Morales dizer que houve um golpe de estado é tão falso quanto o resultado das eleições vencidas por ele".

LINHA DE SUCESSÃO

Após a renúncia de Evo Morales da Presidência da Bolívia no último domingo (10), as atenções acabaram voltadas para Añez  logo que o vice-presidente da República, assim como os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, também optou por abandonar o cargo.
Rubén Medinacelli, primeiro vice-presidente do Senado, também renunciou ao mandato. E, desta forma, ela passou a ser apontada como o próximo nome da linha sucessória.
Nesta segunda (11) no Congresso, Añez fez um pronunciamento emocionado onde afirmou que, se fosse a vontade da população civil da Bolívia, ela estava pronta para assumir o governo.

Cuidado, Netflix: Disney lança streaming com Simpsons e Star Wars

Meta é conquistar até 90 milhões de assinantes até 2024. Netflix, líder no segmento, já tem 158 milhões.


Colocando mais pimenta na guerra dos streamings, a gigante de conteúdo Disney lança nesta terça-feira, nos Estados Unidos, o Disney+. É um serviço de vídeo por assinatura nos moldes da concorrente Netflix e também baterá de frente com Amazon, Apple e HBO. 
Buscando um público amplo, o Disney + oferecerá uma profunda biblioteca de programas de TV e filmes da Disney, Pixar Animation, Marvel Studios, da franquia “Star Wars” e do National Geographic, além da programação original, como a nova série de “High School Musical” e um remake de “A Dama e o Vagabundo”, produzido especialmente para o lançamento desta terça-feira.
As 30 temporadas dos Simpsons, da Fox, também estarão lá. O serviço custará sete dólares por mês, menos que os 13 dólares do plano mais popular da rival Netflix, mas dois dólares a mais que a assinatura mais básica do AppleTV+, lançado no início do mês. Ainda não há data para a chegada ao Brasil. 
A meta da Disney é conquistar de 60 a 90 milhões de assinantes até 2024. A dúvida é onde o Netflix estará neste momento, uma vez que já tem 158 milhões de assinantes pelo mundo. O serviço Amazon Prime tem 105 milhões de assinantes.
Além estar enraizada na cultura e no mapa mental de boa parte do mundo, especialmente entre os estadunidenses, a Disney tem a vantagem de criar conteúdo para crianças, que assistem os mesmos filmes e programas de TV repetidamente. De olho nesse nicho e se preparando para a estreia do Disney+, em maio, a Netflix fez uma rara aquisição, a da marca de mídia infantil StoryBots. Já em julho, anunciou sete novas séries voltadas para crianças em idade pré-escolar.
Anunciado há meses, o Disney+ será lançado hoje nos Estados Unidos, Canadá e Holanda, chegando à Austrália e Nova Zelândia em 19 de novembro. Na América-Latina, o serviço deve dar as caras no próximo ano. Para além da Disney, a Netflix também ganhará um novo rival de peso ano que vem, o HBO MAX. 
Com a concorrência batendo à porta, a Netflix tem usado sua posição de destaque para investir em conteúdo próprio.  No fim do mês, por exemplo, estreia o filme O Irlandês, de Martin Scorcese, que consumiu 159 milhões de dólares. Os cheques devem seguir crescendo com o acirramento da guerra. 
Fonte:exame

Justiça condena Lindbergh à perda de direitos políticos

O ex-senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu (RJ) Lindbergh Farias (PT) foi condenado mais uma vez por improbidade administrativa nesta segunda-feira (4).
A sentença da 2ª Vara Cível de Nova Iguaçu determinou a suspensão dos direitos políticos de Lindbergh por cinco anos. Ainda cabe recurso, e a penalidade só passa a valer com o trânsito em julgado -ou seja, com o fim da possibilidade de recursos por parte do réu.
Segundo a ação civil pública movida pelo Ministério Público, o ex-prefeito distribuiu a moradores de Nova Iguaçu, no primeiro semestre de 2008, caixas de remédio com a impressão de um sol estilizado, logotipo de sua gestão, em vez do brasão oficial do município.
Na ocasião, Lindbergh era candidato à reeleição. Ele foi prefeito da cidade de 2005 a 2010, quando foi eleito senador.
"O demandado se aproveitou da distribuição de medicamentos para se beneficiar politicamente, em ano eleitoral, do referido programa público", escreveu a Promotoria na proposição da ação.
O juiz Wilson Marcelo Kozlowski Junior concordou que o uso do símbolo caracterizou a promoção pessoal. 
"O uso do sol estilizado identificador da gestão do réu não é educativo, informativo ou de orientação social e, sobretudo, representa símbolo que caracteriza a promoção pessoal, já que os medicamentos seriam distribuídos pelo novo gestor", escreveu o magistrado na sentença.
Lindbergh também foi condenado ao pagamento de um valor equivalente a 48 vezes o salário atual do prefeito de Nova Iguaçu, cujo valor bruto é de R$ 13.440. Assim, caso a sentença seja mantida, o petista terá que pagar uma multa de R$ 645.120.
Em dezembro de 2016, o ex-prefeito já havia sido condenado por improbidade administrativa em outras duas ações.
Na ocasião, a Justiça também determinou que ele teria os direitos políticos suspensos por cinco anos. Em fevereiro deste ano, uma das ações chegou a ser julgada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que confirmou a sentença.
Lindbergh concorreu à reeleição ao Senado nas eleições de outubro de 2018, mas amargou o quarto lugar na corrida, que teve como vitoriosos Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD).
A reportagem tentou contato com a defesa do petista, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Número de jovens que não estudam nem trabalham aumentou em 2018

Entre os jovens de 18 e 24 anos a incidência chega a 27,9%

Em 2018, 23% dos jovens de 15 a 29 anos - 10,9 milhões - não estudavam, nem trabalhavam, os chamados nem-nem. Foi o maior índice da série histórica. Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2019, que analisa as condições de vida da população brasileira.

Entre os jovens de 18 e 24 anos, a incidência chega a 27,9% e nos jovens adultos, de 25 a 29 anos, a taxa de nem-nem é de 25,9%. Segundo o IBGE, o fenômeno é fortemente influenciado pela interrupção dos estudos. Os dados mostram que dos jovens de18 a 24 anos nessa condição, 46,6% não tinham concluído o ensino fundamental e 27,7% terminaram apenas essa etapa. Na faixa entre 25 e 29 anos, a proporção é de 44,1% e 31,2%, respectivamente. Dos jovens que concluíram o ensino médio, há mais nem-nem entre quem fez ensino regular do que entre os que concluíram o ensino técnico.
O gerente da pesquisa, André Simões, explica que o fenômeno dos jovens que não estudam e não estão ocupados é estrutural. “É um segmento estrutural, porque tem fatores que dependem de políticas específicas para que haja redução. Por exemplo, há um percentual elevado de mulheres, mulheres com filhos e também mulheres que realizam afazeres e cuidados domésticos que impedem que elas possam ir para o mercado de trabalho”.
Se entre os homens de 25 a 29 anos nessa condição 51,5% estavam desocupados, ou seja, buscavam trabalho, entre as mulheres na mesma idade a maior proporção está fora da força de trabalho, com 67,7% delas sem procurar trabalho. Segundo o IBGE, entre as justificativas apresentadas para não procurar ocupação remunerada estão os afazeres domésticos e o cuidado de filhos ou parentes.
Os dados do IBGE revelam que 2,4 milhões de jovens estão na situação de não estudar, não estar ocupado e não procurar trabalho. Entre esses, 57,4% estavam em desalento, provocado principalmente por falta de trabalho na localidade (39,6%), não conseguir emprego considerado adequado (10,7%) ou não ter experiência ou qualificação profissional (6,1%).
O recorte por rendimento demonstra a desigualdade social também nesse quesito. Entre os jovens que integram os 20% da população com menores rendimentos domiciliares per capita, 42,3% estavam na situação nem-nem em 2018; de 20% a 40% eram 29,2%; entre 40% e 60% somavam 18,3%; com rendimento de 60% a 80%, 10,1% dos jovens estavam nessa situação; e entre os 20% com os maiores rendimento a proporção é de 7%.
A taxa de desocupação geral no país em 2018 estava em 12%, mas no grupo de 14 a 29 anos chegou a 22,6% em 2017 e fechou 2018 em 22,3%.

Joice denuncia filhos de Bolsonaro por ameaças

Em um discurso emocionado da tribuna da Câmara, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, anunciou, na tarde desta terça-feira (5/10), que vai denunciar os três filhos políticos do presidente Jair Bolsonaro, "em todas as instâncias", inclusive na Procuradoria-Geral da República (PGR), por ameaças que ela e os dois filhos têm recebido através de uma "gangue virtual".

"Eu tenho dois filhos, uma jovem e um adolescente, de onze anos. Nenhum de vocês sabe como é o rosto dos meus filhos. Por que? Porque eles também foram ameaçados de morte. O meu mais novo, na semana passada, me disse: 'mãe, porque estão chamando a senhora de porca na internet. Por que estão chamando a senhora de pig (porca em inglês) na internet? Não foi a senhora que ajudou tanto esse governo?'", contou a parlamentar.
A relação entre Joice e o círculo próximo do presidente Jair Bolsonaro se deteriorou em meio à crise interna no PSL. Ela foi retirada da liderança do governo pelo presidente depois de assinar uma lista do partido favorável à permanência do deputado Delegado Waldir (GO) na função líder da sigla na Câmara, em uma disputa que acabou sendo vencida por Eduardo Bolsonaro. Desde então, uma avalanche de ataques contra a deputada tomou conta das redes sociais.
"Essas lágrimas não são por mim, porque a minha história é a história de uma guerreira. Mas o meu filho, de onze anos, recebeu uma montagem minha, com o meu rosto e o corpo de uma prostituta, com o meu rosto e um corpo deformado, nu. Isso eu não vou admitir. E não vai ter homem, com mandato, sem mandato, seja o que for, deputado, senador, presidente, não me interessa. Não vai ter homem, nem mulher que vai fazer isso com a minha família. É pela minha família, porque se nós não pararmos essa esquizofrenia essa loucura, essa gangue, a gente não tem como reconstruir esse Brasil", disse a parlamentar.
No discurso no plenário, Joice chamou de "criminosos" Eduardo Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSLRJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filhos do presidente da República.
"Não vou tolerar nenhum tipo de afronta, nem um tipo de crime, nem um tipo de calúnia, seja ela virtual ou não, de quem quer que seja, nem o filho do presidente da República. Levarei o senhor Eduardo Bolsonaro ao Conselho de Ética e à Procuradoria-Geral da República. Se eu conseguir ajudar a frear esse caos que está acontecendo, eu já fico muito feliz", disse a parlamentar.