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Netflix brasileira tem 30% menos filmes e séries do que nos Estados Unidos

A biblioteca tupiniquim é menor também que a de países como Hungria, Lituânia e Tailândia.




A Folha de S.Paulo informa que a versão brasileira da empresa de streaming Netflix tem 30% menos filmes e séries do que nos Estados Unidos.  A biblioteca brasileira é menor também que a de países como Hungria, Lituânia e Tailândia, indica levantamento feito pela Folha. Entre 34 países analisados, o Brasil tem o 22ª maior catálogo.

De acordo com a publicação, é semelhante, porém, ao da Argentina e do México. E até maior do que de alguns países desenvolvidos, como Alemanha e Espanha. Não são públicos os critérios exatos que a empresa usa para definir o menu para cada país. O que se sabe é que varia o custo do licenciamento de conteúdo protegido por direitos autorais. Maior plataforma desse tipo no Brasil, a Netflix também considera a demanda pelos títulos e a concorrência local. À época da coleta de dados para esta reportagem, a plataforma brasileira não oferecia, por exemplo, “Pantera Negra”, “Moana” e “The Office”, que estavam disponíveis em outros países.

Por outro lado, alguns títulos estavam disponíveis no Brasil, mas não em outros países com bibliotecas até maiores, casos de “Lost”, “Zootopia” e “Malévola”. Em termos qualitativos, há pouca variação entre os catálogos dos países. A melhor é o dos EUA, onde 10,7% dos títulos têm aprovação superior a 80% no site especializado IMDb; a pior entre os países analisados é a de Portugal, com 8,4% das obras nessa alta faixa de avaliação.  O Brasil tem 9%, que é a média dos 34 países com dados disponíveis, completa a Folha.
Fonte: FOLHA DE S. PAULO
Netflix perdeu US$ 24 bilhões em valor de mercado em menos de uma semana.


A situação só fica mais complicada para o lado da Netflix. Apenas alguns dias depois de bater o recorde negativo de maior perda de ações no limite de 24 horas, chegou a hora de alongar a queda. Em apenas seis dias, de acordo com o TheWrap, a gigante do streaming já decaiu em US$ 24 bilhões em valor de mercado, deixando um estado de alerta no ar.
De acordo com análises de especialistas econômicos, a empresa está sofrendo de uma retroalimentação do próprio sucesso: tantos inscritos foram conquistados, em um espaço tão curto de tempo, que agora torna-se cada vez mais difícil atrair novos assinantes. Uma prova disso é que a meta bimestral de mais 5 milhões de assinaturas ficou, praticamente, na metade, com apenas 2,7 milhões.
Somando a dificuldade ao surgimento de novos serviços de streaming, como Hulu, Amazon Prime Video, e até o vindouro Disney+, o interesse de novos investidores na plataforma está decaindo de maneira crescente. 
No entanto, vale ressaltar que o valor total de mercado da Netflix, atualmente, gira em torno de US$ 130 bilhões, trazendo uma outra perspectiva sobre quanto os "bilhõezinhos" a menos, de fato, valeriam. Resta esperar para descobrir!
fonte:adorocinema

TVs da Philips e AOC ainda têm falha ao acessar Netflix e YouTube

Smart TVs da Philips e AOC exibem mensagens de erro "servidor não encontrado" ao tentar usar Netflix e YouTube.


O apagão continua: tv"s phillips e AOC estão com problemas em acessar  o portal que permite usar serviços de streaming como Netflix e YouTube, exibindo mensagens de erro como “servidor Philips não encontrado” ou “servidor AOC não encontrado, tente novamente mais tarde”. A TPV, empresa responsável pelas duas marcas, disse que a falha estaria corrigida na última segunda-feira (22), mas os clientes ainda enfrentam dificuldades.



Em comunicado ao Tecnoblog, a TPV explica: “testes internos apresentam normalidade desde ontem. Estamos entendendo com os clientes que entram em contato possíveis variáveis que possam ainda causar dificuldades no acesso ao portal smart das TVs”. Ou seja, se você enfrentar alguma dificuldade, é melhor ligar para a assistência técnica.

“Há mais de 4 dias que a função Smart TV está sem funcionar”, diz no Reclame Aqui o dono de uma TV da Philips. “Minha TV estava funcionando sem problema até uns 3 dias atrás, porém a função Smart agora não funciona mais”, relata outro usuário.
TVs da marca AOC também enfrentam o mesmo problema. “Desde domingo à noite que a minha TV AOC de 43 polegadas não conecta à internet”, informa um cliente no Reclame Aqui. “Disseram que era um erro e que na segunda dia 22/07 até o fim do dia seria resolvido. Porém, hoje já é terça dia 23/07 e nada foi feito.”
“Ao acessar a tecla smart TV, ela informa servidor não encontrado”, explica outro cliente. “Acesso a Netflix normalmente, mas quando vou acessar o comando Smart TV para usar apps como o YouTube, me deparo com a seguinte mensagem: ‘Servidor AOC não encontrado. Tente novamente mais tarde'”, diz um terceiro.


Portal Smart não está funcionando em TVs da Philips e AOC

Os usuários seguem o conselho e tentam novamente mais tarde, sem sucesso. Eles desligam e ligam a TV, reinstalam o software para os padrões de fábrica, e a pane continua.
O erro provavelmente não está nas TVs, e sim no servidor que cuida do portal Smart das TVs da Philips e AOC. Como explicamos antes, alguns modelos de TV das duas marcas acessam o endereço nettv.corio.com através do navegador Opera para oferecer acesso à Netflix, YouTube e outros serviços de streaming. Se esse endereço estiver fora do ar, o portal não funciona.
A TPV tem como subsidiárias a TP Vision, que vende TVs com a marca Philips; e a AOC International. A holandesa Philips não fabrica televisores desde 2011.

fonte:tecnoblog

“Ameaça Disney” e fuga de clientes: Netflix perde US$ 20 bilhões em 2 dias

Ações da pioneira do streaming recuaram mais de 12% nesta quinta e pressionaram os índices S&P 500 e Nasdaq.



A companhia pioneira de streaming Netflix já perdeu 20 bilhões de dólares em valor de mercado em dois dias, enquanto enfrenta sua pior fase desde 2011, com novos concorrentes ameaçando roubar a liderança conquistada nos serviços de vídeos online.
As ações despencam desde o after market (negociações após o fechamento dos mercados) da véspera, após a empresa divulgar uma queda no número de assinantes nos EUA. É a primeira redução de clientes em oito anos. Nesta quinta, os papéis chegaram a cair 12%, cotados a 320 dólares. 
A empresa também falhou nas metas de conquistar novos assinantes no exterior enquanto aposta seu futuro na expansão global. Este ano, a maior investida da Netflix foi a terceira temporada da série Stranger Things, que conquistou uma vasta audiência, mas não o bastante para segurar a base de assinantes.
“A Netflix não fez nada para acalmar as preocupações dos investidores em relação às perspectivas de resultados que deverão ocorrer nas próximas semanas”, disse à Reuters Mark Luschini, estratega-chefe de investimentos da Janney Montgomery Scott, na Filadélfia.

Maior que a Disney

Em maio do ano passado, a Netflix chegou a ultrapassar a Disney como a empresa de mídia mais valiosa do mundo ao alcançar US$ 152 bilhões, mas a liderança durou pouco. A companhia chegou ao pico de US$ 182 bilhões em julho de 2018, mas foi perdendo valor de mercado e vacila desde que sua concorrente anunciou que vai lançar sua própria plataforma de streaming em novembro nos EUA. 
Em pouco mais de um ano, a Disney ganhou mais de US$ 100 bilhões em valor de mercado, com a ofensiva de desbancar sua concorrente nos serviços de vídeo online vista pelo mercado como um tiro certeiro. Hoje, a gigante do entretenimento vale acima de US$ 250 bilhões.
“A Netflix  tem um caminho difícil pela frente, com competição crescente”, disse à Bloomberg nesta quinta o analista da EMarketer Inc, Eric Haggstrom.
O recuo da Netflix pressionou os índices S&P 500 e o Nasdaq. As perdas da Netflix também arrastaram o índice que reúne o setor de serviços de comunicação, que está entre os de melhor desempenho no S&P no ano, para uma queda de 1,20%.
Os índices de ações dos EUA caíam nesta quinta, com os investidores à espera de mais desdobramentos da tensão comercial entre EUA e China, que atravessa um novo capítulo após o governo Trump sinalizar que o acordo entre os países não evoluiu.
Fonte:EXAME
"La Casa de Papel": terceira temporada de série da Netflix é apresentada em Madri
Produção estreia na próxima sexta-feira, dia 19



A terceira temporada de La Casa de Papel, a série não anglófona mais vista da Netflix, foi apresentada nesta quinta-feira (11) em Madri, a oito dias de seu lançamento na plataforma americana.

As pessoas vão devorá-la em um ou dois dias  disse à AFP o ator Álvaro Morte, o Professor na série, prometendo "muitíssima emoção, muitíssima tensão e muitos fogos de artifício".

Os atores e diretores da série desfilaram diante de centenas de fãs, muitos dos quais usavam as máscaras de Dalí utilizadas pelos personagens durante seu assalto espetacular à Casa Nacional da Moeda de Madri.
O professor e sua quadrilha vão "realizar um novo assalto, o maior já pensado", afirma a produção em um comunicado.
— A aposta subiu muito, e agora o embate com a polícia conta com muito mais elementos (...) O objetivo desta vez é muito grande — afirmou à AFP a atriz Alba Flores, a Nairobi na série.
A terceira temporada, que será lançada em 19 de julho, é a primeira produzida pela Netflix, que inaugurou neste ano seus estúdios europeus em Tres Cantos, nos subúrbios de Madri.
fonte:gauchazh

O plano da HBO e da Warner para derrotar a Netflix

Nova plataforma de streaming HBO Max deve trazer sucessos como "Friends" e "Harry Potter" para junto de "Game of Thrones"


A vida da Netflix fica cada vez mais difícil. Já há alguns meses se esperava que a empresa de entretenimento Warner, dona da emissora de televisão HBO, anunciasse uma nova plataforma de streaming para complementar os atuais serviços HBO Now e HBO Go. Agora, a empreitada ganhou nome, sobrenome e data de lançamento: a Warner anunciou na terça-feira, 9, a nova plataforma HBO Max, prevista para estrear no início de 2020 (na primavera do hemisfério Norte, que começa em 20 de março).
Ao contrário do HBO Now e HBO Go, que só possuem conteúdo da própria HBO, o Max terá nada menos que 10.000 horas de séries e filmes vindas das dez produtoras de conteúdo sob o guarda-chuva da companhia-mãe da Warner e da HBO, a empresa de telecomunicações AT&T (gigante que, nos Estados Unidos, vai de operadora de celular a dona de canais de TV). Além da HBO e da Warner, o portfólio da AT&T inclui nomes como Cartoon Network, CNN e TNT.
Havia a dúvida sobre se a Warner vincularia sua nova plataforma ao nome HBO ou se daria a ela uma cara completamente nova. Ao que parece, a ideia é continuar vinculando a imagem à HBO, embora com mais conteúdo.
“Ancorados e inspirados pelo legado de histórias premiadas e de excelência da HBO, o novo serviço será ‘Maximizado’ com uma extensa coleção de programação original e exclusiva e o melhor do melhor do enorme portfólio de marcas e catálogos amados da WarnerMedia”, escreveu a empresa em um comunicado à imprensa na terça-feira.
A Netflix é hoje a atual líder absoluta do mercado e com mais de 140 milhões de assinantes mundo afora, mas depende muito do conteúdo das concorrentes. Com a criação de novos serviços de streaming – e a retirada de conteúdo do seu catálogo – a disputa fica mais acirrada.
A briga pelo assinante e conteúdo é desproporcional. A AT&T teve um faturamento de 170 bilhões de dólares no ano passado, enquanto a Netflix ganhou menos de um décimo do valor, 15,8 bilhões de dólares.

De “Friends” a “Senhor dos Anéis”

Com o anúncio de uma plataforma unificada para as marcas da AT&T, seriados consagrados da HBO como “Chernobyl” e “Game of Thrones” ganharão parceiros de peso.
A Warner e suas produtoras de conteúdo irmãs são donas de sucessos históricos do cinema como a saga britânica “Harry Potter”, “Matrix”, as sagas “Senhor dos Anéis” e “O Hobbit” e os filmes do Homem de Ferro e do Batman. Na televisão, há ímãs de audiência como os seriados “Friends” e “Pretty Little Liars”. Nomes da própria HBO, como “Sex and the City”, que atualmente não está disponível na plataforma de streaming no Brasil, e no exterior é exibido na internet pela Amazon, também podem compor o HBO Max. 
Esses nomes, até agora, estavam espalhados nas plataformas de streaming concorrentes, como a Netflix e o serviço de vídeo da Amazon, disponível para os assinantes do Amazon Prime. A Warner começará a partir de agora um movimento de tirar o conteúdo das rivais.
A primeira “vítima” foi Friends, cujos mais de 200 episódios vão sair da Netflix rumo ao HBO Max. Já foi anunciado que a série Pretty Little Liars também vai deixar a Netflix no fim de julho.
Em seu perfil oficial no Twitter, a Netflix dos Estados Unidos fez uma postagemlamentando a saída de Friends. Por ora, não há previsão de quando a mudança acontecerá no catálogo brasileiro. A Netflix havia pago no ano passado 100 milhões de dólares para manter Friends de forma exclusiva em seu catálogo em 2018, mas o contrato acaba no fim deste ano.


A dura vida da Netflix

Será uma briga difícil para a Netflix, pioneira no mundo do streaming de vídeo e que até agora reinou praticamente sozinha. O conteúdo das concorrentes, como Disney e Warner, representa 40% de todo o tempo gasto pelos assinantes da Netflix na plataforma, segundo dados de um relatório produzido pela consultoria americana Nielsen para o jornal americano The Wall Street Journal.
A série mais assistida, “The Office”, também está de saída da Netflix (a série não está mais disponível no catálogo brasileiro) e deve ir para o serviço de streaming do canal de TV americano NBC. A Netflix ainda pode fazer um acordo para tentar manter a série, o que pode custar ainda mais que os 100 milhões de dólares pagos por Friends.
Outros conteúdos devem deixar a Netflix em breve. A Disney vai lançar ainda neste ano seu serviço próprio de streaming, o Disney+, e, com isso, tirar suas animações do catálogo da Netflix.
Em seu novo serviço, a Disney terá de animações da Pixar (como “Up” e “Divertida mente”) a personagens icônicos que vão do Mickey às princesas e o leão Simba, incluindo os novos filmes live action lançados recentemente. A Disney também tem direito sobre os filmes da Lucasfilm, dona da saga “Star Wars”, mas não poderá transmitir os seis primeiros filmes até 2024, quando se encerra um contrato com a Turner.
A Disney ainda deve manter o Hulu, serviço de streaming que ganhou após a compra da 21st Century Fox em dezembro de 2017. O Hulu funcionará como plataforma separada e com conteúdo para adultos, enquanto o Disney+ terá apenas conteúdos infantis e adolescentes.
O serviço da Disney, por ora, terá a assinatura mais barata dos Estados Unidos: 6,99 dólares por mês, ante 12,99 da Netflix e 14,99 dólares do HBO Now. O HBO Go vem gratuitamente para os assinantes da HBO na televisão e a Warner ainda não anunciou quanto o HBO Max custará.
Para convencer os milhões de assinantes a permanecerem, contudo, a Netflix vai apostar em seus sucessos próprios já consagrados como “House of Cards”, “Stranger Things” e “Orange is The New Black”, e na produção de novas séries e temporadas.
Em 2018, a empresa afirmou aos investidores ter gasto 12 bilhões de dólares na produção de conteúdo próprio (35% mais do que em 2017), e a expectativa é que esse número chegue a 15 bilhões em 2018.

Na HBO, a saída para viver sem Game of Thrones

Com o novo HBO Max, o HBO Now e o HBO Go, atuais serviços de streaming da HBO, devem ser extintos em breve, embora o comunicado da Warner não diga nada a respeito.
Com o fim da premiada série Game of Thrones, a expectativa era que ficasse cada vez mais difícil para a HBO atrair sozinha assinantes que pudessem fazer frente aos rivais cada vez mais competitivos.
No ano passado, durante a sétima e penúltima temporada da série Game of Thrones, a HBO viu seu número de assinantes (na TV e no streaming) subir nada menos que 91%, de acordo com a empresa de medidas de audiência Second Measure. O problema é que, seis meses após o fim da temporada, mais de 70% desses novos assinantes haviam cancelado o serviço. 
Os usuários do HBO Now são duas vezes mais propensos a cancelar sua assinatura quando uma série específica termina em comparação aos clientes de outros serviços de streaming, segundo uma pesquisa da consultoria Mintel. 19% dos usuários cancelariam o serviço da HBO, ante 9% da Netflix e 10% da Amazon Prime.
fonte:exame

'Stranger Things' bate recorde de audiência da Netflix.

Segundo serviço de streaming, série foi vista por um total de 40,7 milhões de usuários desde a estreia na última quinta-feira.

A terceira temporada da série retrô de ficção científica "Stranger Things" foi vista por mais de 40 milhões de usuários da Netflix em seus primeiros quatro dias, informou o serviço de streaming, que raramente divulga seus dados de audiência.


A série ambientada nos anos 80, sobre um grupo de adolescentes que combate monstros sobrenaturais, foi vista por um total de 40,7 milhões de usuários desde a estreia na última quinta-feira, informou em seu perfil do Twitter na noite de segunda-feira.

Essa audiência "supera qualquer outro filme ou série em seus primeiros quatro dias", informou a Netflix. "E 18,2 milhões já terminaram a temporada completa".

A Netflix diz ter mais de 140 milhões de assinantes no mundo todo. Ela publica números de audiência de algumas séries, mas em geral mantém em sigilo os dados sobre a maior parte de sua programação.
Está sob crescente pressão por uma concorrência cada vez maior, que inclui o lançamento de plataformas similares pela Disney e pela Apple este ano.
Em 2020 perderá séries nos Estados Unidos como "The Office" e "Friends" com os serviços streaming que a NBC Universal e a WarnerMedia pretendem lançar.

Em termos de comparação, Netflix anunciou em dezembro que 45 milhões de usuários havia visto "Bird Box" com Sandra Bullock, uma semana depois de seu lançamento.

Sem poder fazer uma verificação independente desses números ou do critério de medição sobre "visualização completa", alguns analistas se mostram céticos sobre a estatística da Netflix.
fonte:g1

Netflix deve repensar o alto orçamento de suas produções originais.


Netflix ganhou espaço no mercado de streaming licenciando séries e filmes de diversos estúdios, mas passou a investir pesado em produções próprias, eliminando a necessidade de novos contratos com diferentes empresas. 

Agora, com várias dessas empresas anunciando serviços rivais, a Netflix parece estar repensando a sua tática e assumindo uma estratégia que envolve não gastar tanto em filmes e séries originais.

De acordo com o site The Information, o chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, se reuniu com executivos de cinema e TV no último mês e deixou claro que eles precisam ser mais cuidadosos em relação aos orçamentos de seus projetos para o serviço de streaming.

Isso significa que a empresa quer mais produções que chamem a atenção dos espectadores e chamem mais assinantes à Netflix em vez de apenas serem aprovados por críticos em busca de credibilidade para os filmes e séries originais da empresa. Um exemplo dado por Sarandos foi o filme Operação Fronteira, estrelado pelo ator Ben Affleck, que, apesar de ter sido bastante divulgado, e custado US$ 115 milhões (aproximadamente R$ 440 milhões), acabou tendo pouca audiência.



Revendo os gastos

A Netflix assumiu uma posição agressiva em relação às suas produções originais para chamar atenção não somente do público, mas da indústria do entretenimento, provando que era capaz de produzir conteúdo que poderia ganhar prêmios. Isso de fato aconteceu, mas às custas de muito dinheiro em suas produções, que agora parecem não trazer o mesmo retorno à empresa.

O fato de empresas como Apple, NBC Universal, WarnerMedia e Disney terem anunciado seus próprios serviços de streaming, o que garante a eventual retirada de vários títulos do catálogo da Netflix, assim como a já presente rivalidade com a Amazon, pode ter acendido uma luz de alerta dentro da companhia.

Isso não significa que as produções vão diminuir, apenas que elas serão menores ou terão um apelo popular maior, garantindo assim o retorno do investimento. Um exemplo disso são os filmes estrelados pelo ator Adam Sandler, que trazem números incríveis de audiência, mesmo com orçamento mais modesto e não sendo tão apreciados pela crítica.
fonte:terra