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PF investiga desvios no Ministério do Trabalho entre 2016 e 2018

Organização criminosa desviou mais de R$ 50 milhões

Segundo a Polícia Federal, os desvios ocorreram através de uma empresa de tecnologia da informação - Foto: Reprodução Internet
A Operação Gaveteiro, da PF (Polícia Federal), deflagrada nesta quinta-feira, 6, apura desvios de valores do então Ministério do Trabalho, entre 2016 e 2018. Agentes federais cumpriram mandados judiciais em Brasília e em mais cinco estados: Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Dois mandados foram de prisão preventiva.
Segundo a PF, os desvios ocorreram por meio da contratação de uma empresa do ramo de tecnologia da informação. As investigações começaram, após um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) apontar que a contratação da empresa foi apenas o pretexto utilizado pela organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho para desviar, entre os anos de 2016 e 2018, mais de R$ 50 milhões do órgão.
A empresa teria sido contratada para gerir sistemas informatizados do Ministério do Trabalho e detectar fraudes na concessão de seguro-desemprego. Foram bloqueados cerca de R$ 76 milhões das contas dos investigados. Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude em licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva. As penas, somadas, podem chegar a 40 anos de prisão.

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