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Defensoria do RJ vai à Justiça para impedir operações policiais no entorno de escolas públicas

Ação Civil Pública prevê multa por dia de aula perdido em razão de tiroteios 

Defensoria informa que em 2019 houve 700 episódios em que escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro precisaram ser fechadas - Foto: Divulgação MPRJ

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro pediu à 1ª Vara da Infância e Juventude e do Idoso da Capital que proíba a realização de operações policiais no entorno das creches e escolas públicas estaduais e municipais. A Ação Civil Pública prevê multa de R$ 1 mil por dia de aula perdido em razão de tiroteios causados por operações. E inclui, ainda, a condenação do Estado a pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos pela exposição de crianças e adolescentes a situações de violência nas portas das escolas.
Segundo a Defensoria, houve 700 episódios em que escolas municipais precisaram ser fechadas no ano passado. No caso das escolas estaduais, a perda de dias letivos chega a 59 apenas nos bairros de Acari, Penha e Irajá, na zona norte da capital.
Os defensores também pedem que sejam criados grupos de suporte em cada escola para a orientação de pessoas durante a ocorrência de um tiroteio. Além disso, o pedido inclui uma reparação simbólica para o reconhecimento das vítimas letais da violência, com a renomeação de escolas com seus nomes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que "as operações desencadeadas pela corporação para localizar criminosos e apreender armas e drogas são pautadas por informações da área de inteligência e seguem protocolos técnicos e legais de execução, sempre com a preocupação central de preservar vidas humanas".

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