'Gun Express' teve início em 2018
 |
| A PF estima que desde 2016 o grupo investiu mais de R$ 2 milhões na atividade - Divulgação: Polícia Federal |
A Polícia Federal deflagou nesta quinta-feira, 5, uma operação contra uma suposta quadrilha de tráfico internacional de armas de fogo. Estão sendo cumprindo 10 mandados de prisão preventiva e 62 mandados de busca e apreensão em 9 estados das regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Foram decretadas ainda outras seis medidas cautelares que não a prisão para outras pessoas envolvidas na investigação.
Denominada de Gun Express, termo em inglês que significa Arma Expressa, a operação teve início em 2018, quando a polícia identificou que armas de fogo estavam sendo mandadas pelos Correios, escondidas dentro de equipamentos de treino para artes marciais, como luvas e caneleiras. A Justiça autorizou 27 bloqueios de contas bancárias e aplicações financeiras, além do sequestro de bens de 26 pessoas e de uma empresa de fachada usada para a compra das armas.
Serão indiciadas 28 pessoas acusadas de tráfico internacional de armas de fogo, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. Os agentes federais identificaram que o grupo reside em três estados diferentes, Paraná, Bahia e Rio Grande do Norte. O armamento seria destinado à vários estados brasileiros, mas principalmente Bahia e Rio Grande do Norte. Já haviam sido realizadas apreensões de armamentos e acessórios escondidos em tanques de combustíveis de veículos.
A Polícia Federal estima que desde 2016, o grupo importou mais de 300 armas de fogo investindo um total de R$2 milhões na atividade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário