O deputado federal Jorge Braz disse que os respiradores disponibilizados para Resende foram recusados pelo prefeito
O partido
Republicanos de Resende, preocupado com a crise sanitária que o Brasil vivencia
desde março deste ano e que já causou mais de 50 mortes no município, lançou a
campanha #aceitaprefeito. O objetivo é solicitar ao chefe do Executivo, Diogo
Balieiro, que receba a doação de seis respiradores, seis monitores cardíacos e
três carrinhos de anestesia, que foram doados pela prefeitura do Rio de Janeiro
e recusados pela municipalidade.
O pedido se
justifica pelos fatos registrados em 15 de junho último, quando o deputado
federal Jorge Braz, a pedido do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo
Crivela, procurou lideranças locais, como o pré-candidato a prefeito Cristiano
Gonçalves, para que intermediasse a doação dos equipamentos para Resende, assim
como foi realizado em várias cidades do Sul Fluminense. No entanto, no
entendimento do Republicanos, insensível a dor e ao sofrimento dos que mais
precisam, o prefeito recusou a doação, apesar da necessidade dos profissionais
da saúde e das pessoas infectadas.
Resende, de acordo com
informações da Secretaria Municipal de Saúde, totalizava até esta terça-feira, 4
de agosto, 52 óbitos causados pelo Covid-19. O município já ultrapassou a marca
de 1.300 infectados, dos quais mais de 1.100 estão curados.
- Entendemos que
o momento é muito difícil. É hora de diálogo, colaboração e união para
vencermos a crise sanitária com o menor número possível de vítimas fatais.
Percebemos a gravidade da pandemia e a dificuldade que tudo isso gera em nossas
decisões. Mas, muito respeitosamente, insistimos para que o prefeito aceite os equipamentos pois isso
representa a defesa da vida e menos tristeza para as famílias que estão
necessitando, principalmente de
respiradores. Ainda há
tempo, basta apenas solicitar oficialmente. Seria um gesto concreto de cuidado com
os resendenses, em nome de uma política focada na dignidade e no respeito. Por
isso, solicitamos: #aceitaprefeito -
opina Cristiano Gonçalves.
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